Quem ama, cuida
- Robson Oliveira
- 15 de ago. de 2019
- 1 min de leitura
Desde de sempre, os homens desgostam quando são criticados. Não é verdade que o melhor modo de criar inimigos é chamar a atenção de alguém? Com efeito, críticas têm a enorme potencialidade de transformar namorados em inimigos, noivos em adversários, esposos em oponentes. Mas entre nós não devia ser assim.
Com efeito, nem todas as críticas são ruins. Antes, há casos em que os namorados precisam admoestar-se mutuamente. De fato, é dever daquele que ama zelar pelo bem e pela felicidade dos amados. E algumas vezes isso se faz chamando-os atenção, corrigindo-os, de certo modo, incomodando-os para que sejam melhores. Não conheço pessoa que aceite ficar com um(a) esposo(a) medíocre, com defeitos básicos, podendo ajudá-los a ser a melhor versão de si mesmo. Mas aí vem o problema: com a frequência e o modo das críticas, um e outro começam a achar que o companheiro é chato, ranzinza, mala! Pensam que é um peso desnecessário conviver com quem lhes faz tantas críticas.
Mas não é bem assim. Críticas não são sinônimo de falta de amor. Quem ama, cuida! Quem ama, cura! Não é chatice do seu esposo; nem sua esposa é ranzinza: é cuidado! O amor exige que se preocupe com aquele que amamos. Pelo contrário, o descuido é sinal de falta de interesse, falta de carinho. Quem ama quer o bem e não se deixa abater se é preciso corrigir aquele que ama. Entenda isso e fique feliz que há alguém que se preocupa e quer o melhor para você.
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