O golpe do “feministo”
- Robson Oliveira
- 3 de abr. de 2019
- 3 min de leitura
Assim como os movimentos negros estão pouco preocupados com a população negra e seus dramas reais; assim como os especialistas em direitos humanos dos movimentos globalistas pouco têm se preocupado com os humanos, que não são amigos da causa; assim como as ong’s gays não se preocupam de verdade com os gays, mas apenas com aqueles que se submetem a suas determinações políticas; também no que concerne ao feminismo, o objeto desses movimentos jamais foi qualquer mulher absolutamente considerada. Antes, como os movimentos negros estão repletos de racistas, os movimentos feministas estão coalhados de machistas. Sim, já disse em outros momentos (aqui e aqui), o movimento feminista acabará com o valor e a importância das mulheres na sociedade e, se não houver mudanças rápidas, o movimento gay terminará o trabalho e transformará a sociedade brasileira em um antro majoritariamente de machos. O feminismo é um modo de machismo, sim. Por isso, os machistas amam as feministas. Os homens medíocres intelectualmente, liliputianos moralmente, tacanhos espiritualmente, egoístas renitentes, autocentrados confessos, cafajestes incuráveis, infiéis insuportáveis, canalhas insanáveis, irresponsáveis, lascivos sem medida, sem-vergonhas de todo gênero são os que mais francamente apoiam todos os tipos de feminismo.

De fato, o feminismo é o paraíso dos machistas, para arrepio das mulheres envolvidas com esses chauvinistas. E é assim porque o feminismo oferece como chave de leitura do mundo o que todo machista quer: a igualdade. O “feministo” – assim gosto de chamar o machista que instrumentaliza a causa feminista para transar com a maior quantidade meninas bitoladas – é o suprassumo do mau-caratismo, pois diz que é defensor das mulheres, mas é o pior caso de machismo existente, pois usa do apoio de que elas se ressentem para sugar, usar, tirar tudo que cada uma delas têm para lhe dar. E é assim que esse porco se dá bem: o golpe ocorre com ele usando sexualmente as empoderadas da faculdade, fazendo filhinha nelas, pagando de pai participativo e moderno até a melequenta se apegar ao canalha imoral e abandonando a pirralha com a mãe, feminista e empoderada.
Aí a mãe, num surto de bom senso e responsabilidade, põe o mau-caráter na parede, exigindo que ele participe afetiva e efetivamente na educação da piolhenta. Mas é aí que o “feministo” lança mão de sua carta mais cruel. Ele joga na cara da empoderada que ela está cedendo ao autoritarismo no qual foi educada. Ele diz a ela que a cobrança de participação de um homem na educação da filha é um modo de replicar inconscientemente o padrão hetero-normativo de educação, modelo binário, ultrapassado, enfim, modelo patriarcal e retrógrado, do qual precisa abandonar de vez, para conseguir ser forte para ser pai e mãe da menina. E então, numa reviravolta épica, a abandonada quase se sente feliz de ter a oportunidade – oferecida pelo “feministo” machista – de ser pai e mãe para a criança, de acordar sozinha de madrugada, de acompanhar a educação da criança, de levar ao hospital e às atividades de família e escolares… tudo para não parecer fraca. E a empoderada, mas tolinha, quase agradece o abandono.
E a bobinha não reclama porque não quer parecer fraca e dependente do companheiro, que aliás sempre apoiou a causa feminista. O que a mãe abandonada evita a todo custo perceber é que ele apoia, auxilia, defende as mulheres de boca. Nos atos, ele age como o mais puro abusador, chantageando, violentando, mentindo, tudo para manter a empoderada em rédeas curtas. Motivada pelo machista mal-disfarçado, ela quer provar para todos que mãe e pai são funções sociais e que ela não precisa de um macho que a ajude. Enquanto isso, o machista “feministo”, que dorme 10 horas por dia sem se preocupar com o horário do ônibus da escola ou com a febre da criança, ri por dentro e se vê livre de mais essa responsabilidade. O máximo que o salafrário faz é tirar uma parte ridícula do pagamento para pagar as fraldas da menina – pagamento que a empoderada mas burrinha arranjou para o machista comedor de jovens empoderadas, na ONG onde ela mesma é presidente. E com o sentimento de autocomiseração e autocomplacência, o machista disfarçado já arquiteta o próximo ataque, com o sentimento de dever cumprido, o chauvinista já procura a terceira vítima empoderada, mas instrumentalizada…
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