Escravos Modernos

Perdoem-me se trago tema tão obscuro para compartilhar com vocês, mas é que esse assunto é muito caro pra mim. Ser negro no Brasil não é fácil. De fato, ainda se sentem em nosso país as consequências desse lado desumano da sociedade, que tão recentemente deixou de fazer parte de nosso cotidiano.

Por detrás da unilateral dissolução do Mais Médicos por parte do governo cubano, reaparece um dos lados mais sombrios da humanidade: a escravidão. Não mais a escravidão de senzala, que tem capataz, chibata e correntes. A escravidão moderna, imposta aos médicos cubano pelo acordo Mais Médicos, é uma escravidão mais cruel, pois usa de ameças e do sequestro familiar como instrumentos para impor a mais de 8 mil cidadãos cubanos um regime de trabalho desumano, ilegal no Brasil, que pode, sim, ser assemelhado ao tráfico humano.

Pois é disso que se trata: cidadãos cubanos são enviados pelo mundo para simularem humanismo para outras nações, ao passo que seus familiares ficam presos e ameaçados na ilha, enquanto os médicos da ilha devem sustentar o regime castrista com 75% dos seus salários nos diversos países em que trabalham compulsoriamente. É tráfico humano, sim, pois a ação política dos comunistas cubanos faz dinheiro, trata como negócio, reduz a produto as vidas dos médicos e das suas famílias em troca do percentual de salário, que irá sustentar o sistema comunista da ilha.

Os estados brasileiros poderiam providenciar políticas públicas que recebessem os médicos cubanos como refugiados, através de ações políticas organizadas e sustentadas pela Anistia Internacional. Com a ajuda dos governos estaduais, os médicos poderiam ficar no Brasil, com todos os direitos trabalhistas que o brasileiro possui, livre para viver sua vida e caberia à diplomacia brasileira sair à busca de suas famílias, acionando os órgãos internacionais, denunciando o esquema de sequestro e ameaças do governo cubano contra seus concidadãos médicos.

Realizar essa libertação para os médicos cubanos recolocaria o Brasil no caminho certo, no caminho que sempre foi o seu, no caminho da valorização do ser humano integral e totalmente. E pra isso acontecer, bastam vontade política e muita resistência ao politicamente correto.

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