Enterre o passado
- Robson Oliveira

- 28 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
O passado não pode ser causa de sofrimento eterno para você. Eu compreendo sua dor, eu já passei por isso, mas é preciso quebrar o mecanismo que faz com que, experiências anteriores, impeçam que você tenha uma vida boa e feliz.
O fato de você ou alguém a quem ama ter sido vítima de um abusador machista não pode impedir que você se relacione com outros homens de modo saudável. Você é mais inteligente que esse pensamento simplista e preconceituoso: “homem é tudo igual”. Certamente, romper com esse pensamento será doloroso e difícil, mas é preciso deixar o passado no passado, para conseguir ver um horizonte saudável.
O mesmo acontece com quem sofreu experiências de infidelidade. Não se pode arrastar esse peso indefinidamente. Será preciso abandonar esse totem da infidelidade em alguma esquina e novamente pôr o coração na dificílima situação que é o amor. Se não o fizer, nunca se conhecerá a riqueza do amor conjugal, da vida familiar, do amor dos filhos.
Para que alguém alcance o bônus de uma vida fecunda, com rastro, com frutos, a norma é que se arrisque, que arrisque o que há de mais sensível no ser humano: seu coração. Para isso, é preciso querer o ônus de arriscar-se, é preciso enterrar aquelas experiências que tornaram você desconfiado da fidelidade conjugal, simpática ao feminismo, obediente a ideologias anti-natalistas.
Homens e mulheres não são inimigos, apesar de eventualmente você ter tido experiências ruins. Aja, não reaja. Non ducor duco, diz um lema famoso. Não se deixe conduzir por ideologias globalistas que pretendem governar as pessoas por meio de falsas contradições. Não se deixe conduzir por suas paixões mais rústicas, que podem determinar seu futuro a partir de algo tão simples e pouco refinado como são a sensibilidade e as emoções. Tome nas mãos a sua vida. Não seja passageiro de sua própria vida, passageiro das paixões e das ONG’s internacionais.









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