Crianças criminosas: engodo cientificista!
- Robson Oliveira

- 5 de set. de 2018
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Reprodução
O jornal The Telegraph noticiou que um grupo de cientistas tem pesquisado as origens biológicas da criminalidade. Este grupo sustenta que a partir dos três anos anomalias nos cérebros infantis podem ser indícios de que esta criança será um adulto criminoso. Um pesquisador chega a afirmar:
Nós poderíamos agir com avestruzes e enfiarmos nossas cabeças na areia, mas eu acredito que temos de buscar as causas da criminalidade no nível biológico e genético.
Comentário: frequentemente o espírito cientificista de nosso tempo procura, em laboratórios, respostas que lá não estão. Recentemente, um artigo afirmou que o amor e – por dedução – as outras atividades espirituais do homem são, na verdade, fruto de reações bioquímicas em algumas áreas do cérebro (aqui). Ora, se os comportamentos bonitinhos (amor, oração, caridade) têm origem biológica, os mauzinhos (mentira, roubo, infidelidade) também devem ter. Essa é a conclusão lógica. O que não se percebe é que está postura é, por um lado, reducionista, pois esquece que o ente humano não se limita a seus aspectos biológicos; de outro, é eugenista, visto pretender realizar uma “limpeza” biológica dos indivíduos “defeituosos”. É claro, para o bem deles mesmos. Não caiamos nesta armadilha.









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