Amigos, oremos pelo Egito!
- Robson Oliveira
- 13 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Comentário inicial: Convocamos os amigos do humanitatis a rezar, e a jejuar por tantas perseguições, mortes, e dores que passam nossos irmãos egípcios. Eis que a Primavera se tornou Inverno, muitos dos que batiam palmas para a revolução no mundo árabe se esqueceram dos radicais, que por vias democráticas (eleições) poderiam tomar o poder e fazer valer seus ideais, sem prezar pela liberdade individual. Como dizem, deu no que deu! O que fazer agora, abriram a caixa de pandora, há choro e ranger de dentes naquela nação que um dia foi o refúgio do povo de Deus! Rezemos e jejuemos…
————————————————————————————————————————-Do site: news.va/pt
Porta-voz dos bispos católicos do Egito: todos no país esperavam as palavras de esperança e proximidade do Papa
2013-08-16 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – No Egito martirizado pelas violências e pelos temores de uma guerra civil, as palavras do Papa no Angelus desta quinta-feira chegaram como um pequeno raio de esperança. Um apelo em favor da paz e do diálogo que foi apreciado pelos cristãos, mas também pelos muçulmanos do país. Foi o que ressaltou o porta-voz dos bispos católicos egípcios, Pe. Rafiq Greiche, entrevistado pela Rádio Vaticano: Pe. Rafiq Greiche:- “Assim que o Papa concluiu o Angelus, as pessoas, os católicos, bem como os ortodoxos e até mesmo os muçulmanos, publicaram em todos os lugares as suas palavras: nos jornais, em todos os sites web, como se todos estivessem esperando que o Papa falasse! Em particular, os católicos sentiram que o Papa se faz próximo deles, que reza por eles e que busca infundir-lhes esperança: é aquilo de que verdadeiramente precisam.” RV: Como está a situação hoje? Há o temor, infelizmente, de um novo derramamento de sangue… Pe. Rafiq Greiche:- “Ontem à noite houve muitas manifestações da Irmandade muçulmana; houve violência não somente nas igrejas, mas também nas instituições: foram também incendiados postos policiais, 40 igrejas – das quais 10 católicas e 30 entre ortodoxas, protestantes e greco-ortodoxas – foram saqueadas ou incendiadas, quando não totalmente destruídas…” RV: A seu ver, como se poderá encontrar um caminho para a reconciliação? Pe. Rafiq Greiche:- “Sinto muito ter que dizer que não será nada fácil alcançar a reconciliação, porque a Irmandade muçulmana e todos os partidos muçulmanos não estão comprometidos com a busca de uma solução política… O povo quer um Egito pacífico, enquanto um pequeno grupo está difundindo violência e terror até mesmo nos vilarejos do Alto Egito.” (RL)
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Do site: portasabertas.org.br
“O Egito sangra!” – um relato exclusivo sobre os confrontos egípcios
15 ago 2013Egito
Colaborador da Portas Abertas no Egito fala sobre a atual situação do país e revela o sentimento de cristãos e muçulmanos que sofrem com a morte de parentes e amigos. “Esses são os dias mais difíceis que já presenciei no meu país”, revela Samir*, que não pode ser identificado por questões de segurança
“Encontrar as palavras certas para esta manhã é uma tarefa realmente difícil! Os acontecimentos de ontem refletiram em uma noite sem dormir, não só para mim, como também para milhões de cristãos e muçulmanos egípcios que amam este país e verdadeiramente buscam o bem-estar da nação.
A quarta-feira foi um dia bastante triste, de muitas lágrimas, dores e agonias para o Egito, que testemunhou o resultado de toda violência praticada por policiais e manifestantes: de acordo com o relatório oficial do Ministério da Saúde egípcio, 235 pessoas morreram e 2.001 ficaram feridas. Os números de mortes e lesões anunciados pela Irmandade Muçulmana, agência de notícias Al-Jazeera e outros canais da mídia são muito maiores.
Este não é o momento para decidir quem está certo e quem está errado ou o que deveria ou não ter sido feito em primeiro lugar. A questão agora não é julgar se os manifestantes da Irmandade Muçulmana que foram forçados a deixar a região de Rabaa-el Adawia e a Praça Nahda (onde estavam acampados e bloqueando as ruas nos últimos 45 dias) eram manifestantes pacíficos que tinham um caso político legítimo de defesa ou não.
Eu ouso dizer que também não é o momento de chorar por dezenas de igrejas, edifícios cristãos, escolas, livrarias bíblicas, lojas e casas de cristãos que nunca antes foram alvos tão visados de saques, ataques e destruição como ocorreu ontem em Minya, Assiut, Sohag e várias outras cidades. Tudo isso não pode ser comparado à perda de tantos amigos e parentes e às dores das feridas, do medo e da ansiedade que encheram os corações de todos. Os edifícios podem, eventualmente, ser reconstruídos, mas e quanto às pessoas que morreram?! Nunca poderemos recuperá-las.
Semana passada, um caso específico abalou a comunidade cristã no Egito: uma menina de 10 anos de idade, Jessica Boulos, foi assassinada a caminho de casa, na volta de sua classe de estudos da Bíblia, sediada em uma das Igrejas Evangélicas do Cairo.
Ontem à noite, em um anúncio feito pelo presidente interino Adly Mansour foi declarado estado de emergência no país por, pelo menos, um mês. Quatorze províncias (incluindo Cairo, a capital) já estão sob toque de recolher das 19h às 6h do dia seguinte, devido aos inúmeros ataques de radicais a edifícios de serviços públicos e propriedades privadas.
Vemos e ouvimos manifestantes em canais da TV ameaçando queimar o Egito por completo, para formar o que é chamado de “exército livre do Egito”. O objetivo deles é lutar contra o exército oficial, para acelerar a luta com os jihadistas no Sinai. Afirmam que os egípcios não poderão dormir até o ex-presidente Mohamed Mursi voltar ao poder (ele foi deposto em 3 de julho, após uma série de protestos).
Por favor, continue orando pelo Egito! Esses são os dias mais difíceis que já presenciei no meu país. O Egito pacífico está agora embebido em violência, ódio e desejo de vingança. Meu coração e os corações de milhões de cristãos e muçulmanos egípcios sangra ao vermos o Egito se transformar em um país estranho, diferente do lugar que conhecemos como nosso lar.”
Pedidos de oração • Ore para que a paz volte às cidades do Egito. • Peça por sabedoria para que as forças policiais e o Exército egípcio saibam como lidar com as principais questões de segurança. • Interceda pedindo por poder, amor e perdão do Senhor sobre os corações cristãos, para que a Igreja siga os ensinamentos de Jesus e consiga orar por seus perseguidores, perdoando-os.
Sancte Michael Archangele, defende nos in prælio. Amen.
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