A morte relativiza prioridades
- Robson Oliveira
- 16 de nov. de 2018
- 1 min de leitura
A morte relativiza nossas prioridades. Põe às claras a fragilidade de algumas de nossas escolhas e comprova o acerto de outras tantas opções. Ela é a suprema juíza!
Quando chega, traz dor e sofrimento, às vezes alívio e agradecimento por abreviar a agonia dos entes queridos. Em todos os casos, entretanto, deixa um gosto de saudade para os que amam, ao passo que cessa a trama que ia se costurando, corta o fio que construía aquela biografia.
A morte é sempre uma oportunidade para refletir sobre a fragilidade da vida humana e – o mais importante – para meditar sobre a direção da própria estrada. E nessa estrada, alguns dos nossos nos precedem.
A vida humana vale a pena quando deixamos rastos de alegria, amizade, companheirismo atrás de nós. Tornar a vida de outros mais leve, sem cometer injustiças contra ninguém, é um verdadeiro presente de Deus. Fazer com que os mais próximos antevejam um mundo melhor e mais justo através de nossas vidas é muito mais do que se pode dizer da maioria das pessoas.
Por isso, quando uma dessas pessoas raras nos deixam, causa-nos tristeza e um sentimento profundo de orfandade.
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