Virtudes cardeais: nossa resposta ao Amor de Deus
- Robson Oliveira

- 16 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
Deus não é comprado com boas ações. Não se consegue o amor de Deus por força de sacrifícios de touros e bodes. Não é a força de cavalos que faz com que a batalha seja ganha. (cf. Sl 32, 17). Contudo, ainda que absolutamente gratuito, não é deselegante agradecer um dom gratuito com um regalo.
Isso são as virtudes cardeais: virtudes humanas, que nós podemos alcançar e demonstram, com clareza, a gratidão que temos por tanto amor de Deus por nós. Prudência, Fortaleza, Temperança e Justiça: eis as quatro virtudes cardeais. Com as virtudes cardeais podemos proteger os dons que Deus deu a você no batismo. Vamos aprender um pouco sobre isso?
A prudência é a principal virtude. É também chamada Auriga Virtutum – Cocheira das virtudes, pois é ela quem organiza a vida moral, orientando praticamente como usar cada uma das outras virtudes.
A Fortaleza é a virtude que orienta o agente para realizar as ações difíceis. Suas filhas são constância, perseverança, obediência. Numa época difícil como a nossa, a fortaleza é testada todos os dias.
Temperança é a virtude que ordena o uso dos bens sensíveis. Sem temperança é impossível castidade, abstinência, frugalidade e virtudes anexas.
Justiça é “dar o seu a seu dono”, isto é, é a virtude que atribui o que é próprio de cada um. Os Santos Padres diziam que a justiça acontece quando as outras três virtudes estão equilibradas no sujeito.
Um lar saudável não pode ignorar esses conhecimentos sobre a natureza humana. Infelizmente, em razão da má formação humana de que sofre a maioria da população brasileira, as famílias não mais conhecem sequer o verniz desses assuntos. A estrada para a alta formação humana precisa ser percorrida, mas é longa e solitária.









Comentários