Vidas Paralelas
- Robson Oliveira
- 14 de set. de 2019
- 1 min de leitura
Um grande risco para os relacionamentos é a formalização do cotidiano. A rotina pode transformar o dia a dia da família em algo frio e sem vida. É tristemente comum que os compromissos domiciliares, as urgências educativas próprias ou dos filhos, as tarefas profissionais de um ou outro lado consumam todo o tempo e toda a energia dos casamentos, fazendo com que o pior de nós fique para nosso cônjuge, naquele intervalo entre o banho e o primeiro ronco.
É preciso lembrar uma vez e outra vez que o núcleo do relacionamento é o casal. A essência do relacionamento – do matrimônio maximamente – é a doação mútua, de forma una, fecunda e “para sempre” entre duas pessoas livres e conscientes. Tudo o mais é, no máximo, bem secundário, se comparado ao bem primário que é o próprio vínculo.
Por essa razão, não se pode colocar em risco o relacionamento em favor de valores importantes, porém menores, como carreira profissional, compromissos domésticos intermináveis, discussões orçamentárias irrelevantes. Afinal, vocês são uma família, não uma empresa. Não é saudável que os cônjuges tenham vidas paralelas, não é saudável que só se encontrem eventualmente para, logo depois, se distanciarem de novo para cumprirem as tarefas do conglomerado familiar tocado por vocês.
Aqui vão algumas dicas de como:
1. Dissolver a empresa, na qual se transformou o casamento de vocês.
2. Precaver-se de não fazer de sua(eu) namorada(o), noiva(o) ou esposa(o) seu chefe.
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