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Seu matrimônio vale muito!

A experiência cotidiana demonstra que coisas valiosas costumam ser caras. Em razão de sua raridade, de sua excelência, de sua beleza, de sua importância, tais objetos acabam por ter um valor diferente de objetos comuns, ordinários, sem beleza ou importância. De fato, é razoável que muito custe o que muito valha. O amor conjugal é um tesouro valioso e é perfeitamente compreensível que exija de seus membros uma dedicação e empenho incomuns.

Como trata da intimidade e do interior das pessoas, o amor conjugal é algo muito valioso, pois ocupa-se do núcleo mais secreto e recôndito que as pessoas possuem. Trata da parte mais sensível do ser humano, pois lida com esperanças, expectativas, valores muito íntimos.

Pois essa talvez seja a grande dificuldade do matrimônio em nossos dias: não se valoriza o matrimônio como se deve porque ninguém aceita expor sua intimidade a aventureiros e maus-caráteres. Não se crê no amor conjugal como uma possibilidade real. Por isso, porque se perdeu a fé no amor, não se aceita pagar preço algum por ele. Afinal, o que nada vale, pouco ou nada deve custar.

É preciso resgatar o valor do amor conjugal. É preciso gritar sobre os telhados: o matrimônio é um sinal do amor de Cristo, o Esposo, para com a Igreja, sua esposa. Por isso, cada matrimônio é sinal do amor de Deus para com os homens, seja pela comunidade de amor ali nascida, seja pela difusão do amor nos filhos, pelo casal realizada em comunhão com Deus. É necessário bradar aos homens de nosso tempo: amar é a única coisa que realmente interessa nessa vida. Se você encontrou esse tesouro, vai, vende tudo o que tem, e invista tudo no seu amor.

Mas alguém poderá contestar: “esse neguinho é maluco! Fazer isso nada. Eu vou largar tudo pra depois tomar um pé na bunda. Vou nada!”. Então, você está certíssimo. Se você está fazendo contas, você está certíssimo em não se dar; se você está medindo a recompensa por “largar tudo”, está corretíssimo em não entrar num matrimônio; se você está imaginando o que fará se o amor da sua vida for embora, você faz bem em não se dar e não deve largar nada. Pois, na verdade, você não ama ainda. Você está fazendo negócio! Está medindo quanto vale o seu “investimento em amor”. Quem ama não faz conta. Quem ama se dá. E se o objeto amado não responde com dignidade, quando é injusto e vai embora, quem ama sofre, mas não se arrepende. Pois o amor não exige recompensa, não quer retribuição. Regozija-se em ser amor e só.

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