Será que sou vocacionado ao matrimônio?
- Robson Oliveira
- 8 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
Será que sou chamado à vocação matrimonial? Como saber se Deus me chama à vida familiar e ao matrimônio? Certamente, a resposta a essa pergunta é capital para os que se acham chamados a esse sacramento. É possível ter certeza absoluta acerca da sua vocação?
Bem, infelizmente não consigo dar essa resposta com total segurança para você. Não consigo e desconfio se alguém garante 100% de certeza acerca de alguma vocação. Esse é assunto apenas entre Deus e o vocacionado. O coração humano é obscuro e a consciência de cada indivíduo é um verdadeiro sacrário, onde Deus e o homem se encontram secretamente. Como alguém pode pretender dar a receita precisa para a compreensão da Vontade de Deus se nem o vocacionado tem essa clareza toda? É contemplando o rosto de Jesus que o homem vê a que altura é chamado: nEle vemos o que é o homem de verdade! Se nenhum homem conhece-se a si, como algum método ou pessoa garantirá certeza a respeito da vocação alheia?
Apesar disso, há dicas concretas para ajudar você a discernir sua vocação matrimonial. Nem tanto atalhos mágicos, o que proponho são orientações que facilitem a compreensão da Vontade de Deus para o vocacionado. E a primeira dica é a seguinte: essa questão é a mais importante da sua vida, pelo menos do início da sua vida adulta, pois diz respeito ao que o homem deve compreender e fazer para ser feliz nesse vida.
Mas para que os sinais de Deus sejam discernidos, para que tenhamos diante de nós uma visão mais clara da própria vocação, é importante investir na análise da vocação. Sem investir recursos não se pode falar com seriedade de análise vocacional. Como é que alguém afirma que pretende ouvir o que Deus planeja para si, mas não investe nada para descobrir tais planos? Descobrir a própria vocação é como encontrar um tesouro. E quando se encontra algo assim, diz o Evangelho, vale a pena comprar o terreno todo para ser proprietário de algo tão excelso.
E de todos os recursos que devemos investir, o tempo é o mais precioso de todos. Investir o próprio tempo para discernir a Vontade de Deus é o primeiro passo concreto e salutar em favor de uma família mais santa, em favor do descobrimento desse que é um dos conhecimentos mais importantes da própria vida. Por isso, não se começa a pensar no sacramento do matrimônio, na vocação à família, entre feriados. Ou na folga do trabalho até em casa. É algo que precisa ser pensado, rezado, meditado.
Quando foi que fez um retiro ou dedicou tempo de oração para meditar sobre se tem vocação matrimonial? E se não tem certeza do chamado ao matrimônio, por que não pensar sobre a vocação sacerdotal ou religiosa?
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