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Reflexões sobre matrimônio

Muitas pessoas têm agradecido às reflexões sobre matrimônio. Dizem que faz bem lembrar de assuntos que já há muito tempo esqueceram de estudar. Mas há também os que não estão gostando. Há aqueles que acham as análises duras demais. Em geral, os que não gostam usam os argumentos como os citados abaixo. O diálogo reproduzido em seguida pode-se dizer que é não-quase todo absolutamente irreal e não pseudo-fictício:

Personagem: – Estou gostando de seus textos. Meu casamento não está indo bem. Sinto que a leitura me ajuda.

Eu: – Que bom que está servindo para algo. Louvado seja Deus! Vou rezar por seu matrimônio.

Personagem: Mas posso dizer? Você é muito exagerado. Com você é tudo preto no branco. A realidade é mais complexa. Você é muito radical.

Eu: – Desculpe se choco você. É assim que eu vejo as coisas. É assim que minha experiência com meu matrimônio, com matrimônios que acompanho e meus estudos sobre o assunto me mostram as coisas.

Personagem: – Mas há outros modos de ver o matrimônio… Outras formas de viver um relacionamento.

Eu: – Claro, sempre há.

Personagem: – Por exemplo, as coisas estavam muito ruins e fui procurar um conselheiro (psicólogo, amigo, religioso, sei lá). Ele me disse que eu tenho direito de ser feliz. Ele disse que não posso me anular por causa do meu matrimônio. Ele me disse que todo mundo merece ser feliz…

Eu: – Hmmm…

Personagem: – Isso me libertou desse peso que você coloca nas pessoas com seus textos. Fez bem pra mim. Eu tenho direitos, né? Me fez cuidar de mim…

Eu: – Sei. Há quanto tempo segue esse bom conselho?

Personagem: – Ah, vou nele há uns 6 anos.

Eu: – Sei… Mas você disse que seu matrimônio continua mal…

Personagem: – …

Eu: – Depois de 6 anos fazendo exatamente o que o conselheiro sugeriu…

Personagem: – …

Eu: – E que a leitura dos meus textos traz algum consolo a você…

Personagem: – …

Eu: – Olha, você precisa escolher com quem se casou: se com seu conselheiro ou com seu cônjuge. Matrimônio não é lugar de direitos. Matrimônio é lugar de entrega total. Direito diz respeito à preservar algo de si, matrimônio trata de derramar tudo de si. Direitos tratam de criar um modo de guardar, matrimônio é um modo de doar. Direito é negócio, matrimônio é holocausto!

Personagem: – Mas e se eu for usado? E se perder minha vida nesse matrimônio por alguém que não merece? Vou desperdiçar minha vida?

Eu: – Ah, agora sim. Esse é o problema. Você acha que sua vida está nas mãos do outro. Que você pode perdê-la. Não, sua vida não depende do outro. Sua vida não está pendurada às costas do outro. Enquanto você pensar assim, vai ficar dependente do outro e viverá com uma espada sobre a cabeça. A vida do homem está nas mãos de Deus. Tenha fé! Volte à fé de sua juventude. Desculpe, tenho de ir. Vou rezar por seu matrimônio.

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