Raniero Cantalamessa – Tríduo Pascal
- Robson Oliveira

- 5 de jul. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de mar. de 2022
Tríduo Pascal
Raniero Cantalamessa
“Qual o sentido do rito que estamos celebrando? Por que nos reunimos aqui esta tarde? A resposta mais óbvia é: para comemorar a morte do Senhor! Mas tal resposta é insuficiente. A Páscoa – escreveu Santo Agostinho – não se celebra à maneira de um aniversário, mas à maneira de um mistério (sacramentum). Ora uma celebração à maneira de mistério ocorre quando os participantes não se contentam com revocar um acontecimento passado na data em que ele sucedeu, mas de modo a tomar parte nele (Santo Agostinho, Epístola, 55, 1, 2). Os ritos do tríduo pascal não têm pois sentido meramente histórico ou moral (comemoração de fatos, exortando-se à imitação), mas têm significado místico. Neles, algo deve acontecer. Não há como ficar estranhos, como simples espectadores ou meros ouvintes; é preciso entrosar-se neles, tornar-se ‘atores’ e parte em sua causa”
Fonte: CANTALAMESSA, Raniero. Nós Pregamos Cristo Crucificado. São Paulo: Loyola, 1996, p. 33.









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