Quando a fome bate a porta…
- Robson Oliveira

- 5 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Questões Financeiras: o motivo de muitas discussões e desentendimentos
Atendendo a pedidos, queremos falar sobre dinheiro hoje. O Evangelho nos adverte: onde está seu tesouro, lá estará seu coração. Acredito que esse é o motivo oculto pelo que muitos casais brigam e perdem a paz nos seus matrimônios por causa do dinheiro. No fundo, eles têm nos bens materiais sua grande esperança!
Obviamente, não é sempre assim. Muitas vezes a falta de recursos materiais pode causar enormes dificuldades para os casais. Por isso, devemos meditar muito, precisamos rezar bastante acerca da atividade que sustentará a futura família. O matrimônio que vai se constituir precisa ter prudência para ouvir a voz de Deus, que insiste em dizer que se deve refletir bem antes de entrar em contenda com um reino vizinho…
Há um ditado que diz: quando a fome bate a porta, o amor salta pela janela. Que entre nós não seja assim. Que entre os cristãos o amor e o vínculo matrimonial não sejam medidos pelos bens que o casal possui ou não possui. Que entre os cristãos o amor e o vínculo conjugal não sejam testados pela quantidade de rolhas numa jarra, de tickets de viagem numa parede ou de chaves de carro numa cômoda. Mas que também sejamos prudentes para não expormos nossa família, nossos cônjuges e nossos filhos a dificuldades desnecessárias por causa de imprudência, preguiça ou teimosia.
Aceitemos o conselho do Senhor Jesus no Evangelho de São Mateus: desconfiemos daquilo que o ladrão rouba e a ferrugem corrói. Esses bens (sim, são bens) não podem saciar o coração humano. Apesar de serem boas coisas não alcançam a altura do coração humano e sempre deixam um gosto amargo ao final, sempre deixam a saudade de quem não saciou plenamente. Nós, homens, queremos o infinito. Nenhum bem finito é capaz de saciar essa sede.









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