O sacramento como maior bem do matrimônio
- Robson Oliveira
- 6 de ago. de 2019
- 1 min de leitura
Alguns casais acreditam que o matrimônio reduz-se à prole. Outros ainda que o matrimônio essencialmente é o ato conjugal, no qual dão seus corpos mutuamente, em liberdade e amor. Tolice!
Se o matrimônio fosse a realidade da prole, casais inférteis teriam matrimônios inválidos. O que é falso! Se o matrimônio fosse apenas a doação mútua dos corpos, ao sofrer a impotência que o tempo reserva a todos os homens, os matrimônios também dissolver-se-iam. Ora, nem infertilidade, nem impotência pós casamento são causa de nulidade matrimonial. Fica, claro, então, que esses elementos não são a essência do matrimônio. Por isso, nenhum matrimônio se sustenta apenas sobre os corpos dos cônjuges ou sobre a prole dos cônjuges.
Matrimônio é, essencialmente, o dom da unidade entre esposo e esposa, significado pelo sim mútuo, livre, consciente, que ambos dão, diante da testemunha qualificada. Segundo Royo Marín, “la esencia del matrimonio «in facto esse», o sea, considerado pasivamente, consiste en el vinculo permanente que surge del legitimo contrato matrimonial”. O bem do matrimônio é a própria existência, isto é, a doação mútua de duas pessoas que, em liberdade, prometem fidelidade uma a outra, indissoluvelmente.
Seu futuro matrimônio precisa parecer-se mais com o amor de Cristo pela Igreja, e menos com o amor de Jezabel por Acab. Seu namoro precisa parecer mais com o amor de Cristo pela Igreja, e menos com o amor de Herodes por Herodíades.
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