O Rei Jesus
- Robson Oliveira
- 29 de jul. de 2018
- 1 min de leitura
Após os diversos milagres, o Senhor Jesus provê para a multidão faminta alimento e descanso. Sentados, e favorecidos pela generosidade de um menino – Deus quer precisar de nós para que transforme nossas vidas e faça o extraordinário acontecer -, os Apóstolos alimentaram cerca de 5 mil pessoas naquele dia. E ao ter suas necessidades saciadas, ao ter suas dores curadas, a multidão conseguiu ver no Carpinteiro de Nazaré um Profeta.
Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo” (Jo 6, 14).
Essa é a questão importante: a multidão não dá fé às palavras e às ações de Jesus, a não ser quando vê alguma vantagem nisso. Ao ser saciada, ao ter suas dores diminuídas, então o povo quer torná-lo Rei. A verdade, contudo, é que o seguimento do Senhor não garante salvo conduto a ninguém. O cristianismo não gera uma proteção especial aos fiéis. Haverá fome, haverá dores, haverá perseguições. Por isso Nosso Senhor foge dessas tentativas popularescas.
“Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo” (Jo 6, 15).
Nosso Senhor não quis reinar politicamente sobre os homens, à época dos Apóstolos. O Senhorio de Cristo não é primariamente político. Parece que Ele prefere reinar, antes, nos corações e nas mentes. Não pelo que pode nos dar, busquemos o Senhor, mas pelo que É.
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