Nós espelhamos nossos pais: cuidado!
- Robson Oliveira

- 14 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
Quer saber como será sua esposa ou seu esposo no futuro? Quer ter alguma ideia dos defeitos e dos valores que terão mais tarde? Dê uma boa olhada na família dele ou dela! Veja como é a família dele ou dela! É verdade que o homem, segundo o filósofo grego Aristóteles, é um ser imitador: nós imitamos o tempo inteiro. E é natural em nós essa caráter mimético. Isso fica evidente quando olhamos o bebê que imita os trejeitos da mãe, as caretas do pai, as brincadeiras dos irmãos e primos. As crianças que brincam de imitar animais e fazem caras e bocas para imitar seus avós. Isso seria muito bonitinho, se fosse só isso…
Nós imitamos também as virtudes e os defeitos de quem nos cercam. É muito comum que a menina replique os defeitos da mãe; é frequente que o rapaz pise nos defeitos deixados pelas pegadas do pai. O que fazer para evitar isso? Como remediar esse aspecto da natureza humana? No tempo de preparação para o sacramento do matrimônio é fundamental que se chame a atenção para esse caráter mimético do homem. Se avisados com antecedência e com caridade, nós, homens, conseguimos escapar dessa herança canhestra. Pois afinal, cada homem é inteiramente livre e responsável por tudo o aquilo que é e escolhe. Esse é um dogma filosófico inescapável: somos livres de verdade!
Contudo, também é verdade que vamos nos parecer com nossos pais e com nossas mães e amigos mais próximos. A quem se olha com seriedade, não é impossível ver uma resposta grosseira do pai nos lábios do filho, uma curiosidade exagerada da mãe na filha… Esforcemo-nos, no entanto, para copiar as coisas boas que eles têm a nos ensinar. Não imitemos seus defeitos e suas limitações, mas tentemos copiar os bons valores e virtudes que eles têm a nos comunicar.










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