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Não confunda alegria e felicidade

Não confunda alegria e felicidade. Não é muito fácil distinguir essas emoções, mas é fundamental entender o que as diferencia. Com efeito, as pessoas teimam em confundir sentimentos rasos e temporários com propósitos grandes e comprometedores.

Aí, a jovem esposa olha para o lado e vê sua turma da faculdade em situações de alegria e euforia semanais e – sem perceber – compara a vida das amigas com a monotonia de sua vida difícil, com quatro filhos, cansada, fora do mercado de trabalho… De outro lado, o rapaz recebe nas mídias sociais as notícias bombásticas da última balada de sua turma do colégio e sente-se um bobo por aceitar o desafio da monogamia. Tudo porque o casal novinho acha que alegria é o mesmo que felicidade. Mas não é.

A alegria é muito mais uma resposta orgânica a estímulos sensíveis, é um modo de a natureza recompensar nossas escolhas pessoais com benefícios, imediatos e epidérmicos. Felicidade, pelo contrário, tem a ver com propósitos, tem a ver com realização da natureza humana, com o cumprimento daquilo que o homem precisa ser e fazer para ser feliz.

A alegria é imediata mas fugaz; a felicidade, demorada mas estável. E esse é um motivo pelo qual a alegria é mais atraente, pois os jovens vivem num tempo muito imediatista.

É evidente que a alegria não é um mal em si, ninguém diria isso depois de ler o capítulo 2 de Gênesis: tudo o que Deus fez é bom. No entanto, há uma hierarquia nos bens. E quando os bens sensíveis, esses de que são objeto o prazer que gera a alegria, quando esses bens conflitam com os bens intelectuais, é necessário renunciar aos primeiros e buscar incessantemente os últimos.

Os casais católicos precisam entender que o fato de nós não termos a euforia proposta na televisão, o fato de não termos a alegria no nível e frequência propagandeados nas redes sociais, o fato de a vida católica não ser fácil, isso tudo não torna os matrimônios infelizes.

De fato, felicidade não tem a ver diretamente com alegria. Antes, quem vive pulando de alegria em alegria é adolescente, que quer recompensa em tudo. E é muito triste ver que nossas cidades – e nossas igrejas – estão abarrotadas de adultos que se comportam como molecotes.

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