Natal “Universitário”
- Robson Oliveira
- 24 de dez. de 2018
- 1 min de leitura
O Camponês fez a caridade de publicar uma reflexão minha. Quero compartilhar com todos os amigos aqui.
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Feliz Natal!!!!
Natal “Universitário
A relação entre religião e cultura é íntima. Segundo o insuspeito Jürgen Habermas, a própria razão tem motivos para deixar-se educar por tradições religiosas1 que, de per se, não são simplesmente racionais. O Natal de Jesus, como comemoramos no ocidente desde a cristianização da Europa, é justamente isso: a intervenção da cultura cristã sobre a cultura pré-cristã, é a interseção entre a novidade do cristianismo e o paganismo, transformando a celebração de um mito (O mito romano do Sol Invicto) em um evento que lembra o nascimento misterioso do Verbo Eterno, na pequena Belém. Segundo Joseph Ratzinger, o cristianismo não é intolerante nem absolutizante, pois tem uma natural vocação para o diálogo:
Com efeito, pela natureza mesma da Boa Nova que precisa chegar a todos os povos, o próprio do cristianismo sempre foi transformar a cultura com que entrava em contato, elevando-a, purificando-a, santificando tudo o que podia ser santificado em cada situação concreta. Ocorre que, ultimamente, muito em razão do processo de secularização dos povos, as culturas nacionais é que têm influenciado a vida de fé e mesmo as reflexões teóricas dos cristãos.
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