Não existe crise sem sinais
- Robson Oliveira
- 4 de jul. de 2019
- 1 min de leitura
Algumas pessoas se lamentam de serem surpreendidos com situações extremas em seus relacionamentos. Reclamam de que a violência do marido foi inusitada. Dizem que o abandono de lar da esposa foi uma surpresa. Garantem que a traição do marido foi inimaginável. Mas não é assim. Nunca é assim. Antes da tempestade, sempre há raios e relâmpagos. Toda tragédia é antecedida por sinais mais ou menos claros. Mas é preciso ficar atento às indicações deixadas por nossos companheiros.
O decaimento do amor e do interesse entre namorados, noivos e cônjuges costuma acontecer com a simultânea falta de cuidado com os momentos de intimidade entre o casal. A falta de carinho entre os cônjuges também é sinal inequívoco de que uma das partes do matrimônio está com o amor arrefecido. O uso da linguagem de modo pouco respeitoso para com os que se dão em relacionamento também configura certa irreverência que aponta para a falta de amor para com o companheiro.
Esses sinais não são definitivos, mas apontam para o colapso do amor conjugal. Caso não se faça nada, o prognóstico é o ocaso do matrimônio ou do relacionamento. E depois não adianta falar que tudo foi de repente. Ou que as mudanças foram bruscas. Tudo o que foi descrito são sinais que precisam ser tratados e tem nada de brusco ou surpreendente.
Não há chuva, sem vento. Não há tempestade, sem raios. Não há crises, sem sinais. Em toda crise, são sempre dois os responsáveis. Se não por ação, certamente por omissão em não realizar a defesa do seu matrimônio. Fique atento e faça a manutenção do amor matrimonial.
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