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Joseph Ratzinger – Diálogo e Relativismo

Atualizado: 16 de jul.

Diálogo e Relativismo

Joseph Ratzinger


“Diálogo, na concepção relativista, significa pôr a própria crença no mesmo nível das convicções dos outros, não lhe atribuindo em princípio maior verdade do que a que possa ter a posição do outro. Apenas se eu pressupor que o outro pode ter tanta ou maior razão do que eu, poderá existir um verdadeiro diálogo. Esse tem de ser, portanto, uma troca de posições basicamente equivalentes e, em conseqüência, reciprocamente relativas, com o objetivo de se alcançar o máximo de cooperação e integração entre as diferentes formas de religião. A dissolução relativista da cristologia e, com maior razão, da eclesiologia, torna-se agora o mandamento principal da religião. Regressemos a Hick (presbiteriano): a fé na divindade de um só, assim nos diz ele, conduz ao fanatismo, ao particularismo, à dissolução da fé e do amor. Ora, é precisamente isso que deve ser superado”.


Fonte: RATZINGER, Joseph. Fé, Verdade e Tolerância. São Paulo: Inst. Bras. de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2007, p. 114.

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