Jesus é a Nossa Paz
- Robson Oliveira
- 22 de jul. de 2018
- 1 min de leitura
A Sagrada Escritura registra o vocábulo Diabolus (Diabo) para determinar um dos inimigos do homem: o divisor, o que separa. Igreja (Ecclesia), pelo contrário, significa primariamente união, congregação, comunidade. Dividir é próprio do Diabo; reunir, carisma da Igreja. São Paulo recorda-nos que deriva da unidade, realizada por Jesus Cristo, a paz que tanto almejamos:
Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade (Ef 2, 14).
Em tempos tão conturbados, quando os católicos dividem-se e acusam-se mutuamente, seria muito bom reconhecermo-nos parte de um só corpo, membros de uma só família. Provocar divisões e separações testemunha quão pouco nos esforçamos para fazer a Vontade de Deus entre nós. E nesses momentos fico me perguntando como apresentar o Evangelho para os de fora se entre nós ainda somos tão desobedientes? Como testemunhar a paz que vem do Evangelho se ainda promovemos divisões e contendas?
Mas a unidade promovida por Nosso Senhor não é na carne, mas no Espírito. A unidade dos cristãos não se confunde com a uniformidade da pós-modernidade. A uniformidade contemporânea é extrínseca, baseia-se no que se tem; a origem da unidade é intrínseca, sustenta-se no que se é.
A paz que nos têm faltado pode estar relacionada à uniformidade que se nos têm exigido. De outro modo, a unidade da qual nos ressentimos pode estar sendo impedida pelas inúmeras batalhas que temos provocado uns contra os outros. E enquanto isso, Jesus, a Nossa Paz, nunca nos visita, pois não trabalhamos seriamente para manter a unidade da sua Igreja.
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