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Gratidão e Lei

A virtude da gratidão trata da obrigação de se honrar a outros, por benefícios recebidos, sem que haja a necessidade de tais atos. É próprio dessa virtude a aceitação de que a um outro se deve loas. A natureza desse reconhecimento não nasce de qualquer relação de necessidade, mas da total liberdade do beneficiário em relação ao beneficiado pelo dom ou favor.

Diferentemente da Lei, não há obrigação externa de ser grato a ninguém. A virtude da gratidão nasce do coração livre de exigências extrínsecas. Por isso, é extremamente reconfortante quando encontra-se uma pessoa que é grata, que sabe que há muitos que colaboram livremente pelo seu bem-estar.

De modo contrário, o ingrato causa mais repulsa que o criminoso. Pois aquele que comete um crime o faz atentando contra a lei dos homens; o ingrato, no entanto, recusa-se a prestar reverência à lei do coração, à ética. Além disso, quando o criminoso nega respeito à lei, ele busca algo que lhe custa; o ingrato, ao recusar o louvor, nega dar o que não custa nada, senão generosidade e bom senso.

Que nossos lares sejam escolas de gratidão. Que ensinemos os nossos a serem agradecidos por todos os benefícios que os outros dia após dia nos oferecem.

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Professor Robson Oliveira
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