Curtas sobre ciência – 01
- Robson Oliveira

- 22 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Há muito mito em relação à prática científica, além de muitas mentiras a respeito do que pode e do que não é possível realizar nas bancadas de laboratório. As notícias recentes são nova provas a posteriori do caráter provisório e imperfeito das ciências, além do aspecto ideológico que faz com que os cientistas ignorem pesquisas realmente eficazes por factóides, explicitamente financiados por conglomerados globais muito poderesos.
1. Idosa com diagnóstico de morte cerebral sai do coma depois que a família rejeita doar seus órgãos. Madeleine Gauron, uma senhora candidata a doadora de órgãos, de 76 anos, acordou do coma surpreendentemente no dia seguinte em que os médicos do hospital de Qebec disseram que seu quadro era irreversível. Esta situação causou constrangimento e alguma indignação nos familiares de Madeleine: “Se tivéssemos decidido doar seus órgãos, eles a teriam matado”. Atualmente, os que cuidam dos considerados “mortos cerebrelamente” na Suécia tem dúvida acerca dos testes que determinam essa situação.
2. A Histeria sobre o Aquecimento Global deu uma esfriada… Em artigo recente, grupo de pesquisadores de Boston – USA, bem ambientado no mainstream acadêmico, confessa que no decênio 1998-2008 não houve aquecimento na temperatura média do planeta. O artigo, que tenta reconciliar os dados objetivos do clima com a factóide tese antropogênica do aquecimento global, ainda que não diga a verdade (que o aquecimento global não deriva definitivamente da ação do homem sobre a atmosfera), revela algo para os que têm olhos para ver: ora, se o homem é realmente o responsável pelo aquecimento global; e se no último decênio o expansão econômica e produtiva alcançou níveis sempre maiores; por que o clima do planeta não aumentou? Resposta: por que o homem não foi o responsável pelo aquecimento do globo, que acabou em 1998.
3. Médico americano desconsidera os avanços na pesquisa com células-tronco adultas. Apesar dos diversos avanços, inclusive no Brasil, na pesquisa com células-tronco adultas (vejam aqui, aqui e aqui), um médico americano levanta a malfadada tese de que as células-tronco embrionárias seriam mais eficazes que as adultas na pesquisa científica. Em um artigo, que mais parece um texto de folhetim, o Dr. Peter Gott afirma que as pesquisas com células-tronco embrionárias prometem mais resultados e são o futuro da pesquisa médica. Diga-se que ele sustenta esta tese contra todas as evidências científicas atuais! Portanto, sua afirmação é mais ideológica que científica. Por isto que a pesquisa com células-tronco embrionárias só ganha espaço entre centros de estudos ideologicamente comprometidos. Pesquisadores independentes e atentos aos fatos – sem falar nas questões éticas! – investem nas pesquisas com células-tronco adultas.
4. Cientistas das áreas exatas e biológicas criam fórmula para prever ataques fatais em guerras. Em um episódio que beira o simplismo, uma equipe de pesquisadores – nenhum das áreas humanas – divulgou na (por alguns) respeitada revista Science pesquisa em que afirma ter encontrado um padrão formal na escalada de ataques fatais em guerras. Os pesquisadores utilizaram os casos do Iraque e do Afeganistão como base de sua pesquisa. Na divulgação do trabalho, um dos responsáveis admitiu que a fórmula não é precisa, pois há um elemento que torna imponderável a previsão de tais ações. Quem dirá aos físicos, biólogos, matemáticos et cetera que no homem há algo como liberdade, que não se deixa formatar assim tão facilmente? Ah, e que é este o imponderável procurado?









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