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ATEAM – Ateus, Agnósticos e Mentirosos (ou Do Desespero dos Ateus e Agnósticos)

A condição para ser membro da ATEA é ser mentiroso? Ou será que já se assumiu a não-cientificidade do discurso ateísta e agnóstico.

A Ong ATEA (Associação de Ateus e Agnósticos) divulgou esses dias uma imagem revoltante. Ela veiculou uma montagem em que uma criança com deficiências físicas, ao invés de desenhar e tentar se divertir, gasta tempo para lançar impropérios contra Deus, destilando um ódio incompatível com a pureza das crianças em uma folha de papel. A intenção da imagem é clara: diante da doença, à mercê do sofrimento e da dor, a primeira atitude, a ação mais natural do homem é levantar os olhos aos céus e gritar: não há Deus! Felizmente, não é essa a regra da natureza, nem a ação mais comum entre os homens. Nesse caso em particular, a montagem falsifica a realidade.

Reprodução: Saleh Khalaf, criança iraquiana. Ele reza todos os dias, segundo seu próprio testemunho e contra a propaganda mentirosa de ateus e agnósticos.


O menino da foto é Saleh Khalaf, iraquiano que tinha 9 anos (2003) quando uma bomba terrestre explodiu, decepando sua mão direita, cegando-o do olho esquerdo e deformando a mão esquerda. Naquele dia, quando ia para a escola , seu irmão foi morto e sua vida mudou radicalmente. Vivendo nos EUA, onde faz cirurgias para reabilitá-lo, Saleh afirma que reza sempre por sua mãe e irmã, para que as reveja logo. Diferentemente do que induz a montagem da imagem, a dor incomensurável da Saleh não faz dele um membro nato do ATEA. Mas nada disso importa para os pretendem guerrear contra a religião, contra o bom-senso e contra a realidade.

Reprodução: montagem divulgada pela ATEA


Na página da internet da Ong em uma rede social, os participantes da ATEA defenderam a montagem grosseira, agressiva à religião e mentirosa sobre o menino iraquiano. Questionados sobre a veracidade da imagem, os membros ateus e agnósticos diziam que não importa a verdade ou a mentira da montagem. Para eles, não importa se o menino iraquiano tem uma vida saudável ou não; não interessa se o menino realmente não está revoltado contra Deus. Para ateus e agnósticos engajados, o importante é falsificar os fatos para que o ateísmo e o agnosticismo tenham a simpatia da população, mesmo a custa da verdade. A condição para ser ateu e agnóstico é ser mentiroso?

Reprodução: Essa é a foto de Saleh, desenhando e tentando levar uma vida normal


Há uma epidemia de agnosticismo. Ora, uma das premissas desta teoria filosófica, assim como o ateísmo pop que grassa o território livre da internet, é a impossibilidade de se encontrar a verdade. Daí, porém, a produzir provas falsas para favorecer seus raciocínios mentirosos, vai uma diferença qualitativa. Não se trata apenas de uma questão de ponto de vista. Os defensores ateus e agnósticos, abrindo mão da racionalidade, apelam para a mentira, para a falsificação da realidade, para o logro e o engano para convencer a qualquer custo. Os que acreditam, pelo contrário, não querem convencer a qualquer custo. Há valores que custam demais para deles abrirmos mão em troca de uma vitória ideológica, em nome de uma satisfaçãozinha egoísta.

A montagem sobre a foto do menino Saleh, realizada por esse grupo, é uma ofensa à verdade e à ciência, mas também é um sintoma. Sintoma de desespero. Afinal, quem acha normal mentir para defender qualquer tese, já admitiu a fraqueza da sua compreensão sobre o assunto. Será que a religião é científica demais para a ATEA ou será que já se assumiu a não-cientificidade do discurso ateísta e agnóstico? Talvez este seja o único modo de manter-se ateu ou agnóstico: mentindo para os outros e, ato contínuo, para si mesmos.

Atualização [12/07/2012]: Para a montagem do site não ficar sem resposta…


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