A Virtude da Fortaleza: Dominar-se a si mesmo é condição para o matrimônio católico

As virtudes cardeais são quatro (prudência, fortaleza, justiça e temperança). Recentemente, vimos algumas características da virtude da prudência, uma das mais importantes que o homem precisa ter. Mas há outras virtudes humanas que o homem precisa alcançar. Uma delas é a importantíssima virtude da fortaleza.

A Fortaleza é uma virtude cardeal e, portanto, precisa ser trabalhada, desejada, protegida, cuidada. Não depende de Deus dá-la ao homem, mas Ele quis que de nós dependesse o seu cultivo e desenvolvimento. Diferentemente da Prudência, que tem como sede a inteligência humana e a faz escolher bem, a Fortaleza ocupa-se de educar outra faculdade humana: a vontade. O Forte é a aquele capaz de domar a vontade.

Quando a Fortaleza não está presente, a pessoa pode sofrer de uma doença espiritual, chamada acrasia, que é a falta de controle sobre sua própria vontade. O acrático não consegue fazer o bem, que a prudência ordena, pois não consegue superar as armadilhas que a sensibilidade prepara. A força espiritual que torna o homem capaz de realizar o bem e fazer o que deve, especialmente se o dever é árduo, chama-se fortaleza.

Mas como se faz para adquirir a virtude da fortaleza? É necessário exercitar-se! Assim como é possível deixar o corpo mais preparado para uma atividade, também é possível preparar a alma para uma tarefa. Nesse caso concreto, a fortaleza é treinada negando alguma coisa à vontade: um pouco menos de alimento, uns segundos a mais de espera antes de beber água, etc. Se for difícil realizar essas atividades, implore a Deus auxílio para cumprir o que Ele nos pede. A Fortaleza é virtude humana, mas a esperança de alcançá-la é virtude teologal e se faz bem ao pedi-la

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